9.11.13

Submissão à vontade de Deus

Vigiai, pois, a todo tempo.
Orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do homem. Lucas 21:36. {JM 17.1}
Orem frequentemente ao Pai celestial. Quanto mais vezes você se empenharem em oração, tanto mais serão atraídos em sagrada proximidade de Deus. O Espírito Santo fará intercessão pelo suplicante sincero, com gemidos inexprimíveis, e o coração será abrandado e sensibilizado pelo amor de Deus. As nuvens e sombras que Satanás lança em torno da vida serão espancadas pelos brilhantes raios do Sol da Justiça, e as recâmaras da mente e do coração serão iluminadas pela luz do Céu. {JM 17.2}
Mas não desanimem se suas orações não parecem alcançar resposta imediata. O Senhor vê que a oração é muitas vezes misturada com coisas terrenas. Os homens oram pedindo aquilo que satisfaça seus desejos egoístas, e o Senhor não os atende da maneira que esperam. Leva-os através de provas e aflições,
conduzindo-os através de humilhações, até que vejam mais claramente quais são suas necessidades. Ele não dá aos homens aquilo que satisfaça um apetite pervertido, e que se demonstraria um mal ao agente humano, tornando-o uma desonra para Deus. Não concede aos homens aquilo que satisfaça suas ambições, resultando apenas em exaltação própria. Quando vamos a Deus, temos de ser submissos e contritos de coração, subordinando tudo a Sua sagrada vontade. {JM 17.3}
No jardim do Getsêmani, Cristo orou ao Pai, dizendo: “Meu Pai, se possível, passa de Mim este cálice!” O cálice que Ele pedia que fosse removido, e que se aparentava tão amargo a Sua vida, era o cálice da separação de Deus, em conseqüência do pecado do mundo. Aquele que era perfeitamente inocente e irrepreensível diante de Deus Se tornou como alguém que fosse culpado, de modo que o culpado pudesse ser perdoado e permanecer inocente diante de Deus. Quando Lhe foi assegurado que o mundo não poderia ser salvo a não ser através de Seu sacrifício, Ele afirmou: “Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres”. Mateus 26:39. O espírito de submissão revelado por Cristo ao apresentar a Deus Sua oração é o espírito que é aceitável a Deus. Que o pecador sinta sua necessidade, seu desamparo, sua nulidade; sejam invocadas todas as suas energias, num sincero desejo de auxílio, e o socorro virá. — Liderança Cristã, 89. {JM 17.4}
Perto de Deus
Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos. Efésios 6:18. {JM 18.1}
Alguns não são piedosos por natureza e, portanto, devem encorajar e cultivar o hábito de examinar intimamente a própria vida e motivos, acariciando especialmente o amor pelas práticas religiosas e a oração particular. Frequentemente, falam de dúvidas e descrença, e demoram-se nas grandes lutas que travam com sentimentos de infidelidade. Contemporizam com influências desencorajadoras que afetam sua fé, esperança e ânimo na verdade e no sucesso final do trabalho e da causa em que estão empenhados, fazendo parecer uma virtude especial o fato de ser achados ao lado dos duvidosos. {JM 18.2}
Às vezes parecem realmente encontrar prazer em sua posição de infidelidade e fortalecer a descrença em toda circunstância que podem utilizar como desculpa para suas trevas. A esses eu gostaria de dizer: Seria melhor se caíssem de uma vez e deixassem os muros de Sião, até se tornarem homens convertidos. [...] {JM 18.3}
Mas, qual é a razão para essas dúvidas, escuridão e incredulidade? Eu respondo: Esses homens não são retos diante de Deus. Eles não estão lidando honesta e verazmente com o próprio coração. Têm negligenciado cultivar a piedade pessoal. Não se apartaram do egoísmo, do pecado e dos pecadores. Falharam em estudar a vida abnegada e de sacrifício próprio de nosso Senhor, e deixaram de imitar Seu exemplo de pureza, devoção e abnegação. {JM 18.4}
O pecado que facilmente os assedia tem sido fortalecido pela condescendência. Pela própria negligência e pecado, separaram-se da companhia do divino Mestre. [...] {JM 18.5}
Estamos empenhados em uma obra elevada e sagrada. Aqueles que professam ter sido chamados para ensinar a verdade aos que se acham na escuridão, não devem ser instrumentos de descrença e trevas. Devem viver perto de Deus, onde podem refletir toda a luz do Senhor. A razão por não terem ainda atingido essa condição é não obedecerem à Palavra de Deus; por esse motivo, dúvidas e desânimo são expressos quando palavras de fé e santa disposição devem ser ouvidas. — Testemunhos para a Igreja 2:513-514, 516. {JM 18.6}
Refletindo o amor de Cristo
Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas? Romanos 8:32. {JM 19.1}
Quem pode medir o amor experimentado por Cristo para com um mundo perdido, ao pender Ele da cruz, sofrendo pelas culpas dos pecadores? Este amor foi imenso, infinito. {JM 19.2}
Cristo mostrou que Seu amor era mais forte do que a morte. Ele estava realizando a salvação do homem; e embora sofresse o mais terrível conflito com os poderes das trevas, ainda em meio a tudo isso, Seu amor se tornou mais e mais forte. [...] {JM 19.3}
Foi pago o preço para comprar a redenção do homem, quando, no último conflito interior, foram proferidas as benditas palavras que pareceram ressoar através da criação: “Está consumado”. João 19:30. [...] {JM 19.4}
Não podemos sondar o comprimento, a largura, a altura e a profundidade de tão assombroso amor. A contemplação das incomparáveis profundidades do amor do Salvador deve encher a mente, tocar e sensibilizar o coração, refinar e enobrecer as afeições, transformando inteiramente todo o caráter. [...] {JM 19.5}
Alguns têm visão limitada quanto à expiação. Pensam que Cristo sofreu apenas pequena parte da pena da lei de Deus; julgam que, ao passo que a ira de Deus foi experimentada por Seu querido Filho, Este tinha, através de todos os Seus dolorosos sofrimentos, a demonstração do amor de Seu Pai e de Sua aceitação; que as portas do sepulcro se achavam iluminadas diante d´Ele por vívida esperança, e que Ele tinha a constante evidência de Sua futura glória. Eis um grande engano. A mais intensa angústia de Cristo era o senso do desagrado do Pai. Sua agonia mental por causa disso foi tão intensa, que o homem pode ter apenas uma pálida concepção a esse respeito. [...] {JM 19.6}

Esse é o amor que nenhuma linguagem pode exprimir. Ultrapassa o conhecimento. Grande é o mistério da piedade. Nosso espírito deve avivar-se, elevar-se e ser arrebatado com o tema do amor do Pai e do Filho do homem. Os seguidores de Cristo devem aprender aqui a refletir em certa medida aquele misterioso amor preparatório para a união com todos os remidos em tributar “ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro”, “ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre”. Apocalipse 5:13. — Testemunhos para a Igreja 2:212-215. {JM 19.7}

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