5.7.11

JESUS CORDEIRO DE DEUS

Deus, através de Seus mensageiros, revelou antecipadamente todos os principais acontecimentos relativos à vinda do Messias, porque está escrito que certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revela do o Seu segredo aos Seus servos, os profetas (Amós 3:7). Assim, todos os factos importantes relativos à vida de Jesus, foram antes anunciados por Deus, e constam das Sagradas Escrituras do Antigo Testamento.

Tanto a época como o local do Seu nascimento foram anunciados vários séculos antes de acontecerem.

Os profetas Miquéias e Daniel receberam as revelações relativas a estes fatos (Miquéias 5:2 e Daniel 9:25). Alguns sábios, estudiosos das Sagradas Escrituras, vindos do Oriente e conhecendo que chegara o tempo anunciado pelos profetas para a vinda do Salvador, dirigiram-se a Belém da Judéia, para adorá-Lo.

Também o rei Herodes, ao saber que estava para nascer o Rei dos Judeus , mandou que fossem mortas todas as crianças recém-nascidas, na cidade de Belém (S. Mateus 2:13-18). E quando chegou a época anunciada pelo profeta para a unção ou o baptismo do Messias, o próprio Jesus anunciou este fato: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no Evangelho (S. Marcos 1:15). Quando João Batista viu a Jesus pela primeira vez, sem O ter conhecido antes, afirmou, inspirado pelo Espírito

Santo: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1:29). O próprio Deus deu testemunho da divindade de Jesus, ao ser Ele baptizado, pois do céu mesmo fez ouvir Sua voz: Este é o Meu Filho amado, em Quem Me comprazo (S. Mateus 3:17).

Então, exactos três anos e meio após ser ungido o Messias, em cumprimento à profecia de Deus, foi Ele tirado.

Como um cordeiro, como ovelha muda, foi levado ao matadouro. O Calvário foi o palco para o Universo estarrecido da maior prova de amor jamais presenciada atra vés das eras eternas: o Criador dava a Sua vida incontaminada, em troca da vida pecadora de Suas criaturas. Ali se encontraram a justiça e a misericórdia de Deus. A transgressão à Sua lei exigia a morte do transgressor. Ali, foi satisfeita a justiça. Ali, manifestou-se a misericórdia e o cumprimento da promessa feita a Adão.

A sepultura não poderia reter o Filho de Deus. Ao ressuscitar, vitorioso da morte, trazia consigo o penhor, para toda a humanidade, do direito à vida eterna. A morte estava vencida. Satanás não mais reteria cativos na sepultura aqueles por quem Jesus dera a Sua preciosa vida. O direito à vida eterna fora definitivamente conquistado por Cristo e colocado graciosamente a disposição de quem dele quisesse se apropriar. Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na Sua vinda (I Coríntios 15:22-23).

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